29 maio, 2007

mediação elsewhere - austrália


os passos básicos e iniciais da mediação (pais/adolescentes) numa sessão na austrália.

21 maio, 2007

porto, 01 de Maio de 2007


fotos gentilmente remetidas pela Marta (entre muitas outras)!

15 maio, 2007

the immis

and the winner is: sónia magalhães!

and the immi* goes to ....

and the immi for the best actress/actor in a leading role goes to .... Sónia Magalhães.

* immi (emmy) por oscar

almas caridosas

Hà alguma alma caridosa que esteja disponível e na condição de mediar o meu conflito com a hipersensibilidade do meu sistema imunológico? As alergias sazonais regressam...

07 maio, 2007

o santo gral?

É criado o gral (gabinete para a resolução alternativa de litígios) junto da DGAE, nos termos que poderão consultar aqui . Restará avaliar se o trabalho a desenvolver será em prol da sistematização da mediação no futuro, como alternativa credível aos Tribunais. O facto de existir, já se pode considerar como um bom sinal!

04 maio, 2007

latitude, longitude




Cada homem traz a marca do território. É inescapável. Incontornável. Sempre a geografia moldou o instinto da besta, do animal, conformou-lhe a sagacidade, o poder de galgar o terreno e ganhar vantagem no confronto da sobrevivência. É também o território e a coloração que exibe, que motiva os seus disfarces, as manhas e camuflagens de tudo o que existe pela terra, seja a transparência que dispersa as formas no abismo dos oceanos, seja a riqueza e a exuberância de constrastes das cores tropicais, que tudo confunde.

O território faz muito do que somos e daquilo que somos capazes.

E isto a propósito de lugares na Terra, de sítios distantes e de geografias que não apreendemos, que não conhecemos, mas que se tornam perceptíveis em sítios inusitados, como em salas de aula, ou estações de metro. Não por sinais distintos que nos tornam reconhecíveis todos os lugares da Terra, como o tom da pele, a cor dos olhos, não pela cultura do que te veste e cobre o corpo.

Há lugares da terra, sítios que desconhecemos em absoluto que se tornam visíveis pela simples presença do carácter. Há formas de ser, de abrir o coração às coisas, que têm o seu lugar devidamente cartografado no mapa de todos os lugares. A partir do carácter torna-se perfeitamente visível a longitude e latitude do território, a sua geografia, ainda que sejam muitos os quilómetros que dele nos separam e que agora reconhecemos, numa sala de aula.

A América (toda a América, de norte a sul) molda o carácter. Há um ser-se americano (do sul e do norte) que é fácil ser reconhecido: ele é individual, centrado no que se é – simplesmente – e faz-se, constrói-se pelo desafio que cada um é assim capaz de colocar frente à adversidade do mundo (da geografia), à contingência das coisas, à contrariedade, à loucura das possibilidades. Nenhum outro lugar do mundo foi construído assim, em despique com a impossibilidade e nenhum outro sítio do mundo exigiu tanto de simples homens, das suas fraquezas e da sua coragem, ante a adversidade do território.

E foi curioso ver como essa marca resiste numa sala de aula, como era ainda o empenho individual que sobressaía em muitas das questões debatidas ou apresentadas e de como isso era sobretudo americano, territorialmente americano, com a respectiva latitude e longitude definida no mapa, a sua uniformidade na riqueza do universo e de como, de igual maneira, toda a nossa cartografia é ainda tão colectivizante, tão pouco centrada em nós e no muito que trazemos de individualidade e de com facilmente prescindimos dessa genética única, irrepetível, em favor de sacrossantas entidades (estado) que nos reduzem o espectro de desenvolvimento pessoal.

E na sala de aula, com vista para um lugar algo lúgubre da cidade do Porto, entre a chuva e o sol desses dias, não fiz mais do que aquilo a que estamos historicamente habituados a fazer: registar as coordenadas (latitude e longitude) e dar um nome ao que antes desconhecíamos, ou apenas ouvíramos falar: argentina, terra de argento e de prata…

O Homem, é a única coisa que verdadeiramente importa.

03 maio, 2007

Indicações e Contra-Indicações da Mediação

A mediação é indicada para conflitos que envolvam pessoas que querem manter relacionamentos continuados (vizinhos, familiares, colegas de trabalho, etc.), uma vez que, visa preservar essas relações.

É importante, também, que haja um equilíbrio entre as pessoas em conflito, pois, caso contrário, se houver desigualdade ou manipulação do diálogo por uma delas, a mediação não será possível.

A mediação NÃO é indicada quando:
- Existem grandes desníveis de poder entre os mediados;
- Não existe interesse por parte de um ou ambos os mediados em resolver o conflito;
- Existe um desrespeito por parte dos mediados aos princípios e regras da mediação;
- Existem problemas graves e/ou crônicos de saúde mental num ou em ambos os mediados que impeçam a comunicação e a tomada de decisões.*

* Desvios de personalidade muitos de nós temos, em maior ou menor grau (e viva a diversidade!). Mas, quando se trata de transtornos mentais graves, ou um padrão mais rígido de comportamento , ou, ainda, de uma percepção bastante distorcida da realidade ou uma certa incapacidade para lidar com questões emocionais, a pessoa não tem condições subjectivas para intervir numa mediação.Sem uma ajuda terapêutica a pessoa dificilmente conseguirá estabelecer uma comunicação clara e tomar decisões razoáveis, que são algumas das metas da mediação.Embora a mediação não se confunda com psicoterapia, não se pode perder de vista essas considerações…

Isabel Pinto


NOTA: o presente post foi originalmente publicado no blog como comentário a um post anterior, pela Isabel. Aguardei que ela própria fizesse a publicação directa no blog, tal como qualquer um de vós o poderá fazer, assim que se registe e passe a constar do conjunto de nomes "aspirantes e consagrados" da coluna da direita. É apenas uma questão de curiosidade! Lembro que a dinâmica que se pode aqui gerar, depende do contributo de todos, seja publicando textos, seja comentando textos publicados por outros. Isso é ser-se blogger!! Todos ficamos na expectativa.

melhor actriz/actor IMAP


Na sequência de anterior post e uma vez mais impressionado pela capacidade dramática de muitos dos colegas - acentuada pela apresentação final, durante a qual, muitos brilharam - eis que aquilo que inicialmente passou por ser elogio, se torna concreta realidade: eleição melhor actriz/actor IMAP, que decorre presentemente no blog e que naturalmente conta com a participação de todos. A selecção efectuada correponde a uma impressão pessoal daquilo que me fui apercebendo durante as "dramatizações", abrindo-se no entanto a possiblidade de votação em qualquer outro "actor" ou "actriz" além dos indicados, na opção "other".
A votação é absolutamente sigilosa, pela natureza informática do "poll" e também em razão da inépcia informática de quem promove a sondagem. Agora, Votem! para que possamos dizer também "... and then oscar goes to...."!