30 março, 2007

a páscoa

Agora que dois terços do curso estão completos, uma pausa. Confesso que me saberá bem e que provavelmente a todos o saberá de igual modo. Tenho também muita coisa para ler e praticamente não comecei... (a equipa de formação não deverá relevar este facto!).
De qualquer modo, continuará a haver espaço para o debate e a troca de impressões aqui pelo blog, esperando que todos possam ou consigam fazer o respectivo registo e assim, começar a publicar por aqui os respectivos textos! Os comentários, esses, são sempre possíveis independentemente de registo....
Até Já!

29 março, 2007

a mediação penal - proposta de lei

Para todos os colegas que estejam interessados numa consulta prévia relativamente ao futuro sistema de mediação penal, publico a proposta de lei apresentada em Assembleia da República para respectiva discussão: mediação penal - proposta de lei (pdf) .

28 março, 2007

Vai Quaresma!


estamos safos?

Se acreditarmos que a conflitualidade é algo inerente à natureza humana - e eu acredito piamente que assim é, que qualquer visão mais simpática ou benevolente do Homem peca sempre por excesso - não há dúvida nenhuma que, de igual modo, mais espaço existe para a actuação da MEDIAÇÃO, como mecanismo ao serviço da resolução ou do atenuamento dos respectivos desaguisados (essa roda perpétua). Contudo e após mais uma das nossas agregações e discussões em grupo, uma outra coisa resultou: não é só a propensão à conflitualidade o príncípio e o motor de tudo aquilo que agora aprendemos. Que seria de tudo isso sem o ego, sem a pulsão - a maior parte das vezes, inconsciente - para o reconhecimento?
Enfim, os psícólogos e psicanalistas que se dividam doutrinalmente quanto às origens e humores do ego, mas uma coisa me parece certa sob o prisma da mediação: enquanto houver estouro e estaladas e os Homens prosseguirem prezando o respectivo ego, isso significa que continuará a haver mercado... Esfrego as mãos de contente!

27 março, 2007

foi você que pediu uma mediação?

a co-mediação

Deu para perceber perfeitamente, todo o conjunto de vantagens que decorrem da co-mediação. O suporte que a mesma oferece à resolução de conflitos, a capacidade acrescida à sua investigação e evenualmente, à respectiva administração e composição pelas partes. Mas se tal se torna claro, igualmente resulta manifesto que existe um problema económico (o dos honorários) que não é susceptível de transformar a co-mediação no mecanismo usual de resolução de conflitos. É ainda preciso dar muitas voltas à cabeça para se chegar a uma solução que se afigure como vantajosa para a prática comum da co-mediação. Qual solução, é a pergunta que permanece...

24 março, 2007

... e assim era no princípio.

"por um punhado de dólares mais" - sergio leone, 1965.