As perguntas vão variando, mas no essencial não escapam à seguinte gramática: em que medida centros de mediação familiar podem constituir um mecanismo de resposta que seja objecto de procura por parte das pessoas, quando o serviço por eles disponibilizados e a forma como se apresentam, quase que se pode equivaler a uma qualquer medida do Simplex, como se mediar uma família fosse o mesmo que requerer uma certidão, ou reclamar administrativamente de uma medida mais abusiva protagonizada pelas finanças? A pergunta é: terão os centros de mediação familiar que reduzir-se a simples repartições?
Esta forma de delimitar o problema, vem na sequência da abordagem que esta mesma matéria tem tido por parte do governo, considerando as recentes aberturas em Braga, Leiria e em outros locais do país, de centros de mediação familiar – com a pompa e a circunstância que toda a inauguração pressupõe.
As interrogações são contudo legítimas e a imagem que tais centros me proporcionam assim como o alarido que decorre da sua inauguração, é a daquelas peças que não encaixando no na lógica recortada do respectivo puzzle, passam a existir como um elemento perfeitamente isolado, rejeitado, desse CONJUNTO de que deveriam fazer parte. De onde surge necessariamente a pergunta de se saber, se não haveria uma maior e melhor proximidade daqueles centros mediação, se estes fossem concebidos como momentos ou estádios que aconteceriam dentro de uma estrutura muito mais alargada (que não se esgotaria na mediação) e que tendo conhecimento no terreno de situações carentes dessa metodologia de resolução de conflitos, – ou em que esta surgisse como medicamento possível – as fizesse encaminhar dentro de um procedimento alargado, para que devidamente instruídos e acompanhados a mediação pudesse ter lugar e as fragilidades pessoais não se expussessem de um modo cru, perante estranhos.
Os Centros de Mediação Familiar recentemente abertos, farão lembrar aquelas lojas de produtos de luxo em que a grande maioria não entrará por vergonha de expor a respectiva incapacidade económica… Uma diferente solução merece ser pensada…
Esta forma de delimitar o problema, vem na sequência da abordagem que esta mesma matéria tem tido por parte do governo, considerando as recentes aberturas em Braga, Leiria e em outros locais do país, de centros de mediação familiar – com a pompa e a circunstância que toda a inauguração pressupõe.
As interrogações são contudo legítimas e a imagem que tais centros me proporcionam assim como o alarido que decorre da sua inauguração, é a daquelas peças que não encaixando no na lógica recortada do respectivo puzzle, passam a existir como um elemento perfeitamente isolado, rejeitado, desse CONJUNTO de que deveriam fazer parte. De onde surge necessariamente a pergunta de se saber, se não haveria uma maior e melhor proximidade daqueles centros mediação, se estes fossem concebidos como momentos ou estádios que aconteceriam dentro de uma estrutura muito mais alargada (que não se esgotaria na mediação) e que tendo conhecimento no terreno de situações carentes dessa metodologia de resolução de conflitos, – ou em que esta surgisse como medicamento possível – as fizesse encaminhar dentro de um procedimento alargado, para que devidamente instruídos e acompanhados a mediação pudesse ter lugar e as fragilidades pessoais não se expussessem de um modo cru, perante estranhos.
Os Centros de Mediação Familiar recentemente abertos, farão lembrar aquelas lojas de produtos de luxo em que a grande maioria não entrará por vergonha de expor a respectiva incapacidade económica… Uma diferente solução merece ser pensada…
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