Recebo uma mensagem a convidar-me para uma conferência sobre arbitragem no domínio dos conflitos de consumo. Nela um apelo à revolução e ao futuro: "Por uma revolução na arbitragem de conflitos de consumo. Que futuro?". Assim era o título da conferência, esses os termos da sua emergência, a percepção da sua gravidade. O interessante é que esse mesmo apelo - e são exactamente esses os termos do convite - me foi remetido pela Delegação da Ordem da minha comarca, certamente por proposta e indicação dessa eminência parda denominada de Ordem dos Advogados. E muito bem!
A questão - a velha questão, como provavelmente serão todas as questões doutrinárias - é que nesta disputa de terreno entre mediação e arbitragem, esta parece fazer uso de meios e mecanismos de maior amplitude e vigor, pelo menos a avaliar pela quantidade de destinatários e seus endereços de e-mail a quem a mensagem e o convite para a conferência foi remetido.
De qualquer modo, a mediação entre arbitragem e mediação será possivel? Ou será possível a arbitragem entre mediação e arbitragem? Eu próprio tenho uma certa tendência para ficar confuso...
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